Como presenvar o Meio Ambiente

    Dicas de preservação:
    1. Não corte, nem pode árvores sem autorização. Poda drástica é PROIBIDA!!
    2. Preserve a vegetação nativa. Não desmate! Não coloque fogo!
    3. Não altere cursos d’água ou banhados, eles são protegidos por lei. Poços artesianos somente com autorização.
    4. Não crie peixes sem licença. Nunca solte peixes nos rios, mesmo quando estiver bem intencionado.
    5. Respeite os períodos de proibição da pesca.
    6. Não compre, nem tenha animais silvestre em casa.
    7. Não maltrate animais silvestres ou domésticos.
    8. Separe o lixo em casa e no trabalho, e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro.
    9. Não jogue lixo no chão. Carregue-o até a lixeira mais próxima. Ensine às crianças dando exemplo.
    10. Recicle ou reaprove tudo o que puder.
    11. Reduza o consumo, especialmente do que não puder ser reaproveitando ou reciclado.
    12. Mantenha seu veículo regulado e ande mais a pé.
    13. Não contribua com a poluição sonora e/ou visual.
    14. Use menos veneno em sua lavoura ou horta.
    15. Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto.
    16. Não desperdice água. esse é um dos recusros mais importantes e frágeis do planeta: feche torneiras, conserte vazamentos, não use mangueiras para para lavar calçadas, aproveite água de chuva.
    17. Não desperdice energia elétrica: desligue aparelhos, verifique sobrecargas, apague as luzes.
    18. Ensine às crianças amor e respeito pela natureza.
    19. Cuide da higiene e da sua saúde!
    20. Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.
    Vamos fazer a nossa parte!!!!


    Mudança climática vai afetar geração de energia no Nordeste

    Segundo UFRJ, calor aumentará consumo em 8% no país e diminuirá produção de hidrelétricas do São Francisco em 7,7%. Para José Goldemberg, dado mostra que o País não pode mais fingir que problema não existe; previsão vale para o fim deste século

    As mudanças climáticas previstas para as próximas décadas prejudicarão mais a produção de energia na região Nordeste. Esta é uma das principais conclusões de um estudo da Coppe/UFRJ, que procura medir o impacto dos efeitos climáticos sobre a produção de energia a partir de fontes renováveis no período de 2071 a 2100. O Nordeste sofrerá efeitos na geração de energia hidrelétrica, eólica e na produção de biodiesel.

    A pesquisa foi patrocinada pelo Reino Unido por meio do Global Opportunity Fund e faz parte do projeto de uso dos cenários de mudanças climáticas para estudos de vulnerabilidade e adaptação no Brasil e na América do Sul. Os pesquisadores ressaltam que, em razão do grande número de incertezas e da necessidade de bases de dados mais completas, o estudo é mais um indicador de tendências.

    "As regiões áridas se tornarão mais áridas e o problema da irrigação aumentará. Haverá menor incidência de ventos. O sistema energético do interior do Nordeste é menos robusto do que o do Sudeste e é menos capaz de responder a variações climáticas", afirma Alexandre Szklo, um dos autores.

    As hidrelétricas da bacia do São Francisco serão as mais atingidas, com perspectiva de queda na produção de energia de até 7,7% na estimativa mais pessimista. Foram definidos dois cenários, um de emissões altas e outro de baixas emissões de gases do efeito estufa. O primeiro prevê aumento de temperaturas e o segundo supõe chuvas e ventos mais reduzidos. O estudo usa ainda as projeções do Plano Nacional de Energia 2030, da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

    Para José Goldemberg, físico da USP e especialista em energia, as conclusões não deixam dúvidas: "Isso mostra que o país não pode assumir a postura de que o problema não é conosco. A questão do Nordeste está ligada à circulação de água na Amazônia. O que devemos fazer é engajar o Brasil nas negociações internacionais que têm como finalidade reduzir as emissões de gases do efeito estufa", afirmou.

    Para o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, é preciso observar os resultados com cautela porque as projeções envolvem muitas incertezas. Apesar disso, avalia os resultados como favoráveis, com perspectiva de expansão do álcool e queda pequena das hidrelétricas. Sobre a oferta de energia no Nordeste, ele avalia que o fator regional tende a perder importância no futuro.

    "É razoável supor que daqui a 50 anos não vai haver limite de intercâmbio de uma região para outra. Você vai ter transmissões com redes contínuas e outras tecnologias que estão nascendo, e a regionalização perde sentido", disse.

    Demanda em alta

    O estudo avaliou ainda o aumento da demanda de energia em razão das mudanças climáticas e verificou que haverá, no cenário mais pessimista, uma elevação de 8% no consumo total de eletricidade no país. Foram levados em conta, nessa projeção, os aumentos da temperatura média e também do número de dias quentes.

    O cálculo considera que o aparelho de ar-condicionado é ligado com temperaturas acima de 24C. O consumo de eletricidade no setor residencial deve aumentar até 9% e o do setor de serviços, até 19%. Em 2005, o uso de aparelhos de ar-condicionado nas residências representou 7,6 TWh (terawatts/hora), o equivalente a 9,2% do consumo total de eletricidade no setor residencial. Para 2030, a projeção é de um consumo de 14,8 TWh, o que significaria uma participação de 5,2%. (Janaina Lage)

    Geografia da biomassa será redesenhada pelo novo clima

    As mudanças climáticas previstas para este século, especificamente dentro das fronteiras do Brasil, vão redefinir a geografia da produção da biomassa. Este processo, portanto, terá um impacto significativo sobre a produção dos biocombustíveis, uma das grandes bandeiras do governo federal.

    "O mercado da produção de cana-de-açúcar [incluído também o que vai para os alimentos] deverá movimentar, em 2020, R$ 47,5 bilhões por ano", afirma Hilton Pinto, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), à Folha. Isso significa, em relação aos números da produção de cana de 2007, um aumento de 95,5%.

    O prejuízo, entretanto, deverá ser debitado diretamente na conta dos produtores de soja, o principal grão usado para a produção de biodiesel. "Aqui, pode haver uma perda, no mercado nacional, de até R$ 6 bilhões". Em comparação com o mercado de 2007 deste grão, seria uma redução de 19,5%.

    O cientista de Campinas é um dos autores de um estudo ainda inédito sobre o impacto das mudanças do clima sobre a agricultura. "Infelizmente, pelo resultado que nós temos, dá para perceber que o Nordeste do Brasil será a área mais afetada [pelo clima]", afirma Pinto. Segundo ele, os cálculos do mercado da cana e da soja para 2020 também vão constar desse novo trabalho. "Nós fizemos uma análise minuciosa para todos os 5.172 municípios brasileiros", diz o agrônomo. Ao todo, dez culturas ainda estão sendo analisadas.

    Enquanto a produção de cana ficará prejudicada em Estados como Pará, Piauí e Tocantins (em todos existem planos para a ampliação desta cultura), a soja deverá perder terreno, além do Nordeste (no oeste da Bahia já existem algumas plantações), também no Centro-Oeste, diz o estudo. "Mas, em compensação, ela deve ganhar mais áreas nos Estados da região Sul do país", diz Pinto.

    Mamona em falta

    O drama nordestino, em termos de produção de biomassa, deve provocar outra conseqüência. Deve ser o fim de um dos programas sociais do governo federal na área da energia. Com um aumento de até 3C nos termômetros da região, segundo Pinto, a produção da mamona -feita pelo pequeno produtor com incentivos públicos- vai ficar totalmente inviável.

    Apesar de as condições climáticas ficarem favoráveis para a cana-de-açúcar em quase todo o país, segundo tanto os dados paulistas quanto os da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que também fez as suas próprias estimativas, o problema disso, no caso específico do semi-árido, é aumentar a pressão sobre a biodiversidade da região.

    Várias espécies que vivem no bioma caatinga, por exemplo, correm o risco de extinção. É exatamente sobre essa região brasileira, entre outras, que os estudos que projetam o crescimento de áreas de cana-de-açúcar mostram que essa cultura será muito bem-vinda. "É uma cultura que adora bastante o calor e o carbono", diz o pesquisador da Unicamp. (Eduardo Geraque)

    Potencial da energia eólica cairá até 60%

    O potencial de geração de energia eólica cairá até 60% até 2100. O estudo feito no Rio de Janeiro se baseou nos números de velocidade média anual do vento projetados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para o período de 2071 a 2100 e tem como referência uma velocidade mínima de 6 m/s.

    As simulações realizadas pelos pesquisadores da Coppe mostraram uma perda de potencial eólico no interior e uma concentração de áreas com potencial no litoral Norte e Nordeste. Na costa, aumentará a ocorrência de ventos com velocidade superior a 8,5 m/s, mas isso não chegará a compensar as perdas do interior.

    A concentração em áreas favoráveis pode facilitar a viabilidade econômica dos projetos, diz o trabalho. "O potencial que sobra é economicamente viável", afirma Alexandre Szklo, um dos autores do estudo.

    Pelas projeções feitas pela UFRJ, até mesmo a produção de energia offshore pode ficar atraente. "Embora as tecnologias offshore tenham custos altos, as restrições ambientais poderão ajudá-las".

    Para Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, o país não teria condições de explorar o potencial integral. "Teria de lotar o país de cata-ventos. Os resultados mostram que há um potencial na costa".

    Segundo Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, a energia eólica está apenas começando no país e os resultados não reduzem a sua atratividade.

    Hidrelétricas

    A produção de energia hidrelétrica terá uma queda de até 2,2% até 2100 em razão da menor vazão, a quantidade média anual de água que aflui para as usinas. Na projeção mais otimista, a queda deve ficar em torno de 1%.

    O estudo analisou as bacias do Rio Paraná, Grande, Paranaíba, Parnaíba, São Francisco e Tocantins-Araguaia. Elas representam quase 70% da capacidade instalada do país. Os impactos que as mudanças do clima global podem causar no sistema hidrelétrico estão relacionados ao comportamento das vazões nas bacias dos rios ou a alterações na probabilidade de ocorrência de tempestades e secas extremas, que poderiam prejudicar a operação das usinas.

    Segundo Alexandre Szklo, da Coppe, o problema é mais grave nas áreas de fronteira da produção de energia hidrelétrica, na região Norte. "A perda pode ser maior se considerarmos as usinas que vão entrar em operação, como Jirau e Belo Monte, que têm reservatórios pequenos. Nestes casos, a perda de vazão é basicamente a mesma da geração elétrica. Estas usinas podem ter perda de cerca de 15%".

    Para Claudio Sales, do Instituto Acende Brasil, o estudo dá uma direção para o país. "O Brasil tem de reverter a tendência de condenar as usinas de reservatórios grandes, desde que faça isso com o devido cuidado ambiental".

    Adaptação

    Os estudos apresentados hoje (2/6) usaram dados do clima global. Porém, eles foram adaptados para a realidade brasileira. Neste modelo regional, diz José Marengo, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Nordeste, "infelizmente", é o grande prejudicado.

    "Nessa regionalização, as condições do Nordeste são as mais radicais. A temperatura deverá subir uns 5C e as chuvas deverão diminuir até 25%".
    (Folha de SP, 2/6)


    O que fazer com o óleo de cozinha usado?

    Jogar o produto pelo ralo polui e pode danificar os encanamentos. Descubra o jeito ideal para se livrar desse resíduo.

    Reutilizá-lo para a fabricação doméstica de sabão ou enviá-lo para uma entidade que o reaproveite. Muita gente não sabe, mas, quando descartado no ralo da pia ou junto com o lixo de casa, o óleo usado para fritar pastéis, batatas e outros alimentos é altamente prejudicial ao ambiente.
    Segundo Alexandre D'Avignon, do Centro de Estudos Integrados sobre o Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a decomposição do óleo de cozinha usado emite na atmosfera metano, um dos principais gases causadores do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global.
    Além disso, ao atingir o solo, o produto contribui para sua impermeabilização, dificultando a absorção da água de chuva e propiciando enchentes. Instituições como a Associação Nossa Escola, de São Paulo, e a Ação Triângulo, do ABC paulista, têm programas de reciclagem de óleo usado.
    "Recolhemos, por mês, 7 toneladas do produto e fabricamos 27500 barras de sabão. Os recursos arrecadados com a venda custeiam nossas ações socioambientais", conta Adriano Calhan, da Ação Triângulo.


    Ajude a minimizar o impacto no planeta, faça seus próprios produtos de limpeza. Fonte: http://www. mundoverde.com.br

    SABÃO LÍQUIDO PARA LOUÇA
    • 2 litros de água
    • 1 sabão caseiro ralado
    • 1 colher de Óleo de Rícino
    • 1 colher de Açúcar.
    Ferver todos os ingredientes até dissolver e engarrafar.

    DETERGENTE ECOLÓGICO
    • 1 pedaço de sabão de coco neutro
    • 2 limões
    • 4 colheres de sopa de amoníaco (que é biodegradável)
    Derreta o sabão de coco, picado ou ralado, em um litro de água. Depois, acrescente cinco litros de água fria. Em seguida,esprema os limões. Por último, despeje o amoníaco e misture bem.Guarde o produto resultante em garrafas e utilize-o no lugar dos similares comerciais. Você obterá seis litros de um detergente que limpa, não polui, cujo valor econômico é incomparavelmente menor do que o do similar industrializado.

    DETERGENTE ECOLÓGICO MULTIUSO
    • Água
    • Vinagre
    • Amônia líquida (amoníaco)
    • Bicarbonato de sódio e ácido bórico
    Em um litro de água morna (cerca de 45º C), coloque uma colher de sopa de vinagre, uma colher de sopa de amoníaco,uma colher de sopa de bicarbonato de sódio e uma colher de sopa de bórax ou ácido bórico. o Utilize em qualquer tipo de limpeza, em substituição aos multiusos convencionais. o Como qualquer produto de limpeza convencional, mantenha os detergentes ecológicos fora do alcance de crianças e animais domésticos. Fonte: Planeta na Web.

    DESINFETANTE PARA BANHEIRO
    • 1 litro de Álcool (de preferência 70º)
    • 4 litros de água
    • 1 Sabão Caseiro
    • Folhas de Eucalipto
    Deixar as folhas de eucalipto de molho no álcool por 2 dias. Ferver 1 litro de água com o sabão ralado, até dissolver. Juntar a água e a essência de eucalipto. Engarrafar.

    AMACIANTE DE ROUPAS
    • 5 litros de Água
    • 4 colheres de Glicerina
    • 1 Sabonete ralado
    • 2 colheres de sopa de Leite de Rosas.
    Ferver 1 litro de água com o sabonete ralado até dissolver. Acrescentar mais 4 litros de água fria, as 4 colheres de glicerina e as 2 colheres de Leite de Rosas. Mexer bem até misturar e depois engarrafar.

    LIMPANDO JANELAS E ESPELHOS: Para limpeza de rotina, use 3 colheres de vinagre diluídas em 11 litros de água quente. Se o vidro estiver muito sujo, primeiro limpe-o com água e sabão. Para secar superfícies, utilize tecido de algodão reutilizado ou jornais velhos. Fonte: Greepeace

    PARA LIMPAR E DESODORIZAR CARPETES E TAPETES: Misture duas partes de fubá com uma parte de bórax. Pulverize generosamente, deixe descansar por uma hora e aspire. Uma desodorização rápida pode ser obtida pulverizando-se o carpete com bicarbonato e aspirando logo a seguir. Fonte: Greepeace

    PARA AMACIAR SUAS ROUPAS Adicione ½ copo de vinagre ou ¼ de copo de bicarbonato durante o enxágüe. Fonte: Greepeace.

    LIMPANDO O BANHEIRO Para limpeza geral de banheiros, use escova com bicarbonato de sódio e água quente. Para pias, despeje vinagre e deixe descansar durante a noite, enxaguando pela manhã. Para limpar bacias, aplique uma pasta de bórax e suco de limão. Deixe por algumas horas e dê descarga. Ou utilize uma solução forte de vinagre. Fonte: Greepeace.

    PARA LIMPAR VIDROS E TIRAR GORDURA: Use uma solução de vinagre ou limão diluídos em água.

    PARA LIMPAR O FORNO Basta uma solução de água quente com bicarbonato de sódio, que deve ser passada com um pano fino.

    PARA LIMPAR PANELAS E FORMAS QUEIMADAS: Cubra a área com uma fina camada de bicarbonato de sódio e água e deixe descansar por algumas horas antes de lavar.

    OUTRO LIMPADOR PARA JANELAS Misture ½ xícara de álcool, 2 xícaras de água e uma colher de sopa de amoníaco. Coloque luvas e aplique a solução com um pedaço de pano.

    JANELAS E ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Para manter janelas e esquadrias de alumínio sempre brilhando como novas, é só limpá-las uma vez por mês com uma mistura de óleo de cozinha e álcool, em partes iguais. Em seguida é só passar um pano macio ou flanela. Fonte: Livro Sebastiana Quebra-Galho, de Nenzinha Machado Salles.

    LIMPADOR PARA PISOS DE CERÂMICA Misture no seu balde de limpeza, aproximadamente 3,5 litros de água com ¾ de xícara de vinagre branco e ½ xícara de amoníaco. Lave o piso como de costume. Fonte: Casa Club TV.

    NO LUGAR DA NAFTALINA A naftalina afeta o fígado e os rins, utilize sachês com flores de lavanda em seu lugar.

    DESODORANTE DE AMBIENTE Pode ser substituído por uma solução de ervas com vinagre ou suco de limão. Além de gastar menos dinheiro, você vai estar evitando produtos responsáveis pelo aumento de doenças respiratórias e alergias. Fonte: WWF Brasil.



    Documento da COP15

    Advance unedited version
    Decision -/CP.15
    The Conference of the Parties,

    Takes note of the Copenhagen Accord of 18 December 2009.


    Copenhagen Accord
    The Heads of State, Heads of Government, Ministers, and other heads of the following delegations present at the United Nations Climate Change Conference 2009 in Copenhagen: [List of Parties]
    In pursuit of the ultimate objective of the Convention as stated in its Article 2,
    Being guided by the principles and provisions of the Convention,
    Noting the results of work done by the two Ad hoc Working Groups,
    Endorsing decision x/CP.15 on the Ad hoc Working Group on Long-term Cooperative Action and decision x/CMP.5 that requests the Ad hoc Working Group on Further Commitments of Annex I Parties under the Kyoto Protocol to continue its work,
    Have agreed on this Copenhagen Accord which is operational immediately.
    1. We underline that climate change is one of the greatest challenges of our time. We emphasise our strong political will to urgently combat climate change in accordance with the principle of common but differentiated responsibilities and respective capabilities. To achieve the ultimate objective of the Convention to stabilize greenhouse gas concentration in the atmosphere at a level that would prevent dangerous anthropogenic interference with the climate system, we shall, recognizing the scientific view that the increase in global temperature should be below 2 degrees Celsius, on the basis ofequity and in the context of sustainable development, enhance our long-term cooperative action to combat climate change. We recognize the critical impacts of climate change and the potential impacts of response measures on countries particularly vulnerable to its adverse effects and stress the need to establish a comprehensive adaptation programme including international support.
    2. We agree that deep cuts in global emissions are required according to science, and as documented by the IPCC Fourth Assessment Report with a view to reduce global emissions so as to hold the increase in global temperature below 2 degrees Celsius, and take action to meet this objective consistent with science and on the basis of equity. We should cooperate in achieving the peaking of global and national emissions as soon as possible, recognizing that the time frame for peaking will be longer in developing countries and bearing in mind that social and economic development and poverty eradication are the first and overriding priorities of developing countries and that a low-emission development strategy is indispensable to sustainable development.
    3. Adaptation to the adverse effects of climate change and the potential impacts of response measures is a challenge faced by all countries. Enhanced action and international cooperation on adaptation is urgently required to ensure the implementation of the Convention by enabling and supporting the implementation of adaptation actions aimed at reducing vulnerability and building resilience in developing countries, especially in those that are particularly vulnerable, especially least developed countries, small island developing States and Africa. We agree that developed countries shall provide adequate, predictable and sustainable financial resources, technology and capacity-building to support the implementation of adaptation action in developing countries.

    4. Annex I Parties commit to implement individually or jointly the quantified economy-wide emissions targets for 2020, to be submitted in the format given in Appendix I by Annex I Parties to the secretariat by 31 January 2010 for compilation in an INF document. Annex I Parties that are Party to the Kyoto Protocol will thereby further strengthen the emissions reductions initiated by the Kyoto Protocol. Delivery of reductions and financing by
    developed countries will be measured, reported and verified in accordance with existing and any further guidelines adopted by the Conference of the Parties, and will ensure that accounting of such targets and finance is rigorous, robust and transparent.
    5. Non-Annex I Parties to the Convention will implement mitigation actions, including those to be submitted to the secretariat by non-Annex I Parties in the format given in Appendix II by 31 January 2010, for compilation in an INF document, consistent with Article 4.1 and Article 4.7 and in the context of sustainable development. Least developed countries and small island developing States may undertake actions voluntarily and on the basis of support. Mitigation actions subsequently taken and envisaged by Non-Annex I Parties, including national inventory reports, shall be communicated through national communications consistent with Article 12.1(b) every two years on the basis of guidelines to be adopted by the Conference of the Parties. Those mitigation actions in national communications or otherwise communicated to the Secretariat will be added to the list in appendix II. Mitigation actions taken by Non-Annex I Parties will be subject to their domestic measurement, reporting and verification the result of which will be reported through their national communications every two years. Non-Annex I Parties will communicate information on the implementation of their actions through National Communications, with provisions for international consultations and analysis under clearly defined guidelines that will ensure that national sovereignty is respected. Nationally appropriate mitigation actions seeking international support will be recorded in a registry along with relevant technology, finance and capacity building support. Those actions supported will be added to the list in appendix II. These supported nationally appropriate mitigation actions will be subject to international measurement, reporting and verification in accordance with guidelines adopted by the Conference of the Parties.
    6. We recognize the crucial role of reducing emission from deforestation and forest degradation and the need to enhance removals of greenhouse gas emission by forests and agree on the need to provide positive incentives to such actions through the immediate establishment of a mechanism including REDD-plus, to enable the mobilization of financial resources from developed countries.
    7. We decide to pursue various approaches, including opportunities to use markets, to enhance the cost-effectiveness of, and to promote mitigation actions. Developing countries, especially those with low emitting economies should be provided incentives to continue to develop on a low emission pathway.
    8. Scaled up, new and additional, predictable and adequate funding as well as improved access shall be provided to developing countries, in accordance with the relevant provisions of the Convention, to enable and support enhanced action on mitigation, including substantial finance to reduce emissions from deforestation and forest degradation (REDD-plus), adaptation, technology development and transfer and capacity-building, for enhanced implementation of the Convention. The collective commitment by developed countries is to provide new and additional resources, including forestry and investments through international institutions, approaching USD 30 billion for the period 2010 . 2012 with balanced allocation between adaptation and mitigation. Funding for adaptation will be prioritized for the most vulnerable developing countries, such as the least developed countries, small island developing States and Africa. In the context of meaningful mitigation actions and transparency on implementation, developed countries commit to a goal of mobilizing jointly USD 100 billion dollars a year by 2020 to address the needs of developing countries. This funding will come from a wide variety of sources, public and private, bilateral and multilateral, including alternative sources of finance. New multilateral funding for adaptation will be delivered through effective and efficient fund arrangements, with a governance structure providing for equal representation of developed and developing countries. A significant portion of such funding should flow through the Copenhagen Green Climate Fund.

    9. To this end, a High Level Panel will be established under the guidance of and accountable to the Conference of the Parties to study the contribution of the potential sources of revenue, including alternative sources of finance, towards meeting this goal.
    10. We decide that the Copenhagen Green Climate Fund shall be established as an operating entity of the financial mechanism of the Convention to support projects, programme, policies and other activities in developing countries related to mitigation including REDD-plus, adaptation, capacity-building, technology development and transfer.
    11. In order to enhance action on development and transfer of technology we decide to establish a Technology Mechanism to accelerate technology development and transfer in support of action on adaptation and mitigation that will be guided by a country-driven approach and be based on national circumstances and priorities.
    12. We call for an assessment of the implementation of this Accord to be completed by 2015, including in light of the Convention.s ultimate objective. This would include consideration of strengthening the long-term goal referencing various matters presented by the science, including in relation to temperature rises of 1.5 degrees Celsius.


    APPENDIX I
    Quantified economy-wide emissions targets for 2020


    Annex I Parties > Quantified economy-wide emissions targets for 2020

    Emissions reduction in 2020 -------Base year


    APPENDIX II
    Nationally appropriate mitigation actions of developing country Parties

    Non-Annex I -------------------- Actions






    Os 3 R

    Dicas para praticar os 3Rs : reduzir, reaproveitar e reciclar
    Não precisa embrulhar ! Recuse o excesso de embalagens no comércio.
    Os sacos de papel são feitos de árvores e os de plásticos são feitos de petróleo.
    Ambos geram poluição na fabricação.

    Leve sacola própria (de pano, de feira...) para trazer boa parte das compras do mercado para casa.
    Se levar sacos de supermercado para casa, reutilize-os como sacos de lixo, mas use com bastante moderação pois a decomposição leva 100 anos.
    Na Alemanha e Irlanda, a sacola plástica é cobrada no supermercado e isto fez o volume diminuir drasticamente.

    Opte por produtos com pouca embalagem ou embalagem reutilizável como potes e vidros.
    Evite embalagens não recicláveis. Rejeite o isopor.
    Evite usar descartáveis com frequência como : pratos, garfos, copos e talheres (muito comuns em fast-foods).

    Lanchonetes devem evitar servir sachês com porções individuais de açúcar, sal e temperos optando por potes de mesa.
    Compre somente a quantidade que vai consumir.

    Escolha produtos duráveis. Adquira brinquedos somente com certificado.
    Não compre produtos piratas como : roupas, tênis, CDs, DVDs, produtos de informática, óculos de sol, pilhas, etc. Quanto menos impostos arrecadados, menos investimentos sociais.
    Evite o consumo de supérfluos. Não encha sua casa de tralhas.
    Devolva materiais de escritório que você não usa ao almoxarifado da empresa.
    Antes de sair de casa, faça uma lista do que precisa comprar. Evite compras por impulso.
    No escritório, use somente 1 copo de plástico por dia ou traga sua caneca de casa.
    Em casa prefira usar guardanapos, toalhas e filtros de pano aos de papel.
    Recuse folhetos.
    Utilize os dois lados da folha de papel para escrever, imprimir ou fazer rascunho. Revise textos na tela do computador antes de imprimir. Poupe árvores.
    Reutilize papel de embrulho de presente.
    Dê presentes úteis. Procure descobrir o que seus parentes estão precisando ou querendo comprar na ocasião.
    Muitas pessoas já estão divulgando esta idéia por e-mail : Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade e compromisso com o Meio Ambiente.
    Se você acessa seu banco pela internet, bloqueie o envio de extratos mensais pelo correio (reative quando quiser).
    Sempre que possível procure aproveitar integralmente os alimentos como : talos, folhas, sementes e cascas. Ver receitas no site www.mesabrasil.sesc.com.br .
    Doe roupas, brinquedos, livros e outros objetos que não tem mais utilidade para você, mas que pode ser útil para outra pessoa. Passe adiante. Algumas instituições, como o Exército da Salvação, recolhem móveis e objetos usados para vender em bazares.
    Procure móveis e objetos de segunda mão.
    Pelo menos a cada mudança de estação, organize seu armário de roupas. Você encontrará peças esquecidas que poderá usar ou repassar para alguém. Roupas rasgadas servem de trapos para limpeza.
    Prefira consertar a substituir objetos.
    Não jogue o pinheiro de Natal no lixo. Cuide bem dele até o Natal e depois plante no jardim. Ou utilize árvore sintética.
    Use a imaginação para dar utilidade aos objetos que iriam para o lixo.
    Leve remédios que não usa ou vencidos a um posto de saúde próximo.
    Prefira produtos reciclados.
    Incentive a comunidade a exigir a coleta seletiva e o fim dos lixões a céu aberto. Cobre iniciativas do prefeito.
    Não jogue no lixo baterias de celular, lâmpadas, restos de tinta ou produtos químicos. Em caso de dúvidas de descarte, ligue para o serviço de atendimento do fabricante.
    A empresa Apliquim faz reciclagem de lâmpadas www.apliquim.com.br .
    Cobrar das prefeituras mais empenho em viabilizar e criar cooperativas e associações de catadores de material reciclável.
    Não leve pneus velhos para casa, nem abandone em qualquer lugar. Eles atraem mosquitos transmissores de doenças como a dengue. Deixe o pneu velho onde estiver comprando o pneu novo.
    Sobre o descarte de computadores, TVs, telefones celulares, fornos de microondas, câmeras fotográficas e outros equipamentos, exija do governo uma norma nacional sobre reciclagem e eliminação do lixo eletrônico, já que muitos componentes têm substâncias tóxicas.
    Com criatividade, enfeite a casa com : uma bonita fruteira, artesanato com recicláveis, vasos de folhagens, temperos, flores com raiz e crie um ambiente em harmonia com a natureza. Quem tem quintal, pode cultivar um jardim, uma pequena horta ou plantar árvores para servir de abrigo e atrair as visitas dos passarinhos.


    OBS: Lembre-se antes de pensar em reciclar, temos que pensar em reutilizar e antes de pensar em reutilizar temos que pensar em reduzir!


    Preservação Ambiental

    Dicas para evitar o desperdício de água
    Não lave calçadas com freqüência nem use o jato d’água para retirar a sujeira, prefira a vassoura.

    No momento da irrigação do jardim use um aspersor, e controle o tempo e também a quantidade de água.

    Prefira lavar o carro com balde de água em substituição a mangueira.

    Providencie o conserto de vazamentos assim que os identificar.

    O banho deve ter duração media de cinco minutos.


    Conheça o tempo de decomposição de alguns materiais
    Fralda descartável: 600 anos.

    Plástico: 450 anos.

    Alumínio: 200 anos.

    Lata: 100 anos.

    Náilon: 30 anos.

    Tampa de garrafa: 15 anos.

    Madeira pintada: 13 anos.

    Filtro de cigarro: 2 anos.

    Tecido: 1 ano.

    Papel: 3 meses.

    Resíduos orgânicos: 6 a 12 meses.

    Vidro e pneu: tempo indeterminado.


    Dicas de preservação do meio ambiente
    Evite jogar óleo lubrificante em sua rede de esgoto, pois esse óleo com certeza vai atingir um rio e chegar ao mar. Os postos de gasolina levam seus resíduos de volta as refinarias.

    Evite jogar materiais não degradáveis no ambiente e certifique-se que o seu lixo esta sendo enviado ao lugar correto. Se estiver num lugar afastado, guarde o lixo não degradável para depositá-lo assim que houver condições.

    Evite despejar próximo a rios: detergentes com fosfatos, fertilizantes, cloro.

    Não compre produtos cuja produção esteja ligada a produção não renovada.

    Evite móveis em madeira de lei, nem compre espécies silvestres, pois não há controle sobre esse tipo de extração.

    Se possuir propriedade com mata original preserve-a ao máximo, sobretudo se tratar de mata ciliar (nas margens de cursos d’água).

    Evite queimadas e, se precisar acender fogueira evite que o fogo se alastre e não esqueça de apagá-la após p o uso.

    Tudo o que se fizer em relação a economia dos recursos naturais será efetivamente uma ação de preservação.


    Dicas de consumo responsável
    O desmatamento é o principal responsável por emissão de gases e pelo efeito estufa, por isso dê preferência a produtos de madeira que tenham o selo FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal).

    Prefira alimentos orgânicos e que sejam da estação.

    Leve uma sacola quando for fazer as compras.

    Procure por produtos com embalagem econômica ou com menos embalagem.

    Tente comprar produtos perto de onde são fabricados, evitando assim o transporte e emissão de gases poluentes.

    Use pilhas recarregáveis e leve as antigas para o revendedor descartá-las em local apropriado.

    Evite substituir seu aparelho celular desnecessariamente. Comprando o que não precisa estará gerando mais lixo.

    Melhore seu computador em vez de comprar um novo.

    Procure comprar em lojas com praticas socialmente corretas.

    Use tintas a base de água, porque são menos tóxicas e menos poluentes.

    Prefira toalhas e guardanapos de tecido em vez de descartáveis.

    Utilize os dois lados da folha de papel.

    Só imprima e-mails e documentos necessários.

    Não pegue os panfletos na rua que não contenham informações do seu interesse.

    Procure usar calculadoras e lanternas que funcionem com energia solar ou dínamo.


    Como reconhecer o que é ou não reciclável
    Papel

    Recicláveis: caixa, jornal, revista, fotocópias, envelopes, embalagem longa vida, cartões, papel de fax, cadernos, papel vegetal, toalhas e guardanapos.

    Não-recicláveis: papel sanitário, papel carbono, fotografias, adesivos, papéis metalizados, papéis plastificados.

    Plástico

    Recicláveis: embalagens de refrigerante, material de limpeza e alimentos, copos e sacos plásticos.

    Não-recicláveis: cabos de panela e tomadas.

    Vidro

    Recicláveis: garrafas de bebidas e frascos em geral, cacos e vidraças.
    Não-recicláveis: espelhos, lâmpadas fluorescentes, cristais, vidro temperado, tubos e válvulas de televisão, cerâmica.

    Metal

    Recicláveis: latas de alumínio e de flandres, tampinhas, arames, pregos, parafusos, clipes e grampos, objetos de cobre, alumínio, bronze ferro, chumbo e zinco.


    Como poupar água no banheiro
    As privadas (vasos sanitários) consomem muita da água gasta em uma casa.

    Uma forma de diminuir o consumo de água por descarga é colocar uma garrafa de água vazia, com a tampa fechada. Desta forma o volume de água necessário para encher o depósito é menor.



    Letra de Músicas relacionadas com o Meio Ambiente!

    Todo Dia Era Dia De Índio

    Baby Consuelo
    Curumim chama cunhãtã que eu vou contar
    Curumim chama cunhãtã que eu vou contar
    Todo dia era dia de índio
    Todo dia era dia de índio
    Curumim, cunhãtã
    Cunhãtã, curumim...

    Antes que o homem aqui chegasse
    As terras brasileiras
    Eram habitadas e amadas
    Por mais de três milhões de índios
    Proprietários felizes
    Da terra brasilis

    Pois
    Todo dia era dia de índio
    Todo dia era dia de índio
    Mas agora eles só têm o dia 19 de abril
    Mas agora eles só têm o dia 19 de abril

    Amantes da natureza
    Eles são incapazes, com certeza
    De maltratar uma fêmea
    Ou de poluir o rio e o mar
    Preservando o equilíbrio ecológico
    Da terra, fauna e flora

    Pois em sua glória o índio
    Era o exemplo puro e perfeito
    Próximo da harmonia, da fraternidade, da alegria
    Da alegria de viver
    Da alegria de viver

    E no entanto hoje o seu canto triste
    É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
    Pois antigamente
    Todo dia era dia de índio
    Todo dia era dia de índio...
    Amor de Índio

    Beto Guedes e Ronaldo Bastos
    Tudo que move é sagrado
    e remove as montanhas
    com todo o cuidado, meu amor.
    Enquanto a chama arder
    todo dia te ver passar
    tudo viver a teu lado
    com arco da promessa
    do azul pintado, pra durar.
    Abelha fazendo o mel
    vale o tempo que não voou
    A estrela caiu do céu
    O pedido que se pensou
    O destino que se cumpriu
    de sentir seu calor
    e ser todo
    Todo dia é de viver
    para ser o que for
    e ser tudo
    Sim, todo amor é sagrado
    e o fruto do trabalho
    é mais que sagrado, meu amor.
    A massa que faz o pão
    vale a luz do teu suor
    Lembra que o sono é sagrado
    e alimenta de horizontes
    o tempo acordado, de viver.
    No inverno te proteger, no verão sair pra pescar
    no outono te conhecer, primavera poder gostar
    no estio me derreter
    pra na chuva dançar e andar junto
    O destino que se cumpriu
    de sentir seu calor e ser tudo.
    Caminho das Águas
    Maria Rita
    Composição: Rodrigo Maranhão
    Leva no teu bumbar, me leva
    Leva que quero ver meu pai
    Caminho bordado à fé, caminho das águas
    Me leva que quero ver meu pai.
    A barca segue seu rumo lenta,
    Como quem já não quer mais chegar,
    Como quem se acostumou no canto das águas,
    Como quem já não quer mais voltar.
    Os olhos da morena bonita,
    Agüenta que tô chegando já
    Na roda conta com o seu,
    Ouvira zabumba
    Me leva que quero ver meu pai.


    Desertificação

    Desertificação é o fenômeno que corresponde à transformação de uma área num deserto. Segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, a desertificação é "a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de vários fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas". Considera as áreas suscetíveis aquelas com Índice de Aridez entre 0,05 e 0,65. A ONU adotou o dia 17 de Junho como o Dia Mundial de Combate à Desertificação.

    O PROCESSO DE DESERTIFICAÇÃO

    O termo desertificação tem sido muito utilizado para a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas causada pela atividade humana. Devido às condições ambientais, as atividades econômicas desenvolvidas em uma região podem ultrapassar a capacidade de suporte e de sustentabilidade. O processo é pouco perceptível a curto prazo pelas populações locais. Há também erosão genética da fauna e flora, extinção de espécies e proliferação eventual de espécies exóticas.
    Origina-se, no caso de desertos arenosos, a partir do empobrecimento do solo e conseqüente morte da vegetação, sendo substituída por terreno arenoso. No caso dos desertos polares, a causa evidente é a temperatura extremamente baixa daquelas regiões.
    Nas regiões semi-áridas e semi-úmidas secas, a ação humana intensifica os processos de desertificação. As atividades agropecuárias insustentáveis são responsáveis pelos principais processos: a salinização de solos por irrigação, o sobre-pastoreio e o esgotamento do solo pela utilização intensiva e insustentável dos recursos hídricos por procedimentos intensivos e não adaptados às condições ambientais, além do manejo inadequado na agropecuária.
    O crescimento demográfico e a consequente demanda por energia e recursos naturais também exerce pressão pela utilização intensiva do solo e dos recursos hídricos.
    As consequências deste processo geram grandes problemas econômicos. Em primeiro lugar, reduz a oferta de alimentos. Além disto, há o custo de recuperação da área degradada. Do ponto de vista ambiental, a perda de espécies nativas é uma consequência funesta. Finalmente, os problemas sociais: a migração das populações para os centros urbanos, a pobreza, o desemprego e a violência. Isto gera um desequilíbrio entre as diversas regiões mundiais, uma vez que as áreas suscetíveis à desertificação encontram-se em regiões pobres, onde já há uma desigualdade social a ser vencida.

    DESERTIFICAÇÃO NO MUNDO

    O risco de desertificação atinge 33% da superfície terrestre, envolvendo uma população de 2,6 bilhões de pessoas. Na África , são 200 milhões de pessoas atingidas pelo processo na região subsaariana. As adaptações a estas mudanças provocam mais pressões sobre o uso do solo, aumentando sua degradação pelo manejo inadequado.

    DESERTIFICAÇÃO NO BRASIL

    No Brasil, as áreas suscetíveis à desertificação são as regiões de clima semi-árido ou sub-úmido seco, encontrados no Nordeste brasileiro e norte de Minas Gerais. Situam-se nesta região suscetível 1201 municípios, numa área de 1.130.790,53 km², 710.437,30 km² (62,8 %) de clima semi-árido e 420.258,80 km² (37,2 %) de clima subúmidos secos.
    São quatro os núcleos de desertificação intensa, que abrangem uma área de 18.743,5 km2: Gilbués-PI, Irauçuba-CE, Seridó-RN e Cabrobó-PE. O semi-árido brasileiro também apresenta em 10% de sua área processos graves de desertificação.
    Para combater estes efeitos foi criado o Programa de Ação Nacional de combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN), sob coordenação da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente. O programa envolve poderes públicos e a sociedade civil para definir diretrizes e ações para combater e previnir a desertificação no país.
    Em julho de 2008 foi criada a Comissão Nacional de Combate à Desertificação, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, com a função de estabelecer estratégias de combate à desertificação e mitigar os efeitos da seca, bem como implementar os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, promulgada pelo Decreto nº 2.741, de 20 de agosto de 1998. A Comissão é de caráter interministerial e conta com membros do Ministério da Integração Nacional, do Ministério do Planejamento, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Educação e Ministério das Cidades.



    O que reciclar?


    Saiba o que pode e o que não pode ser reciclado e faça a sua parte
    Por Ana Luiza Silveira • 28/09/2009

    A gente sabe que todo mundo está cheio de boas intenções quando o assunto é "fazer a sua parte" pelo planeta. Mas para que essa predisposição se transforme em ação efetiva, é necessário mais do que vontade: é preciso informação. E atitude. Um bom começo é arregaçar as mangas e começar em casa mesmo, separando o lixo orgânico do reciclável. Olha só quanta coisa dá pra reaproveitar:
    Vidro: embalagens, copos, garrafas, vidro de janela e cacos - desde que estes sejam colocados em caixa de papelão ou embrulhado em jornal para não machucar a pessoa responsável pela coleta seletiva.
    Papel: revistas, jornais, caixas de papel e papelão, envelopes, folhas de caderno, folhas de sulfite usadas, cartazes velhos e formulários de computador.
    Latas: de alumínio, como as de refrigerante e cerveja; de folha de flandres, como as de óleo, leite em pó e salsicha.
    Aço: armações de óculos e talheres.
    Alumínio: embalagens de marmitex limpas, papel alumínio limpo (sem resíduos orgânicos).
    Plástico: copos, potes, pratos e embalagens vazias (como as de shampoo e detergente), tampas plásticas, sacos (como os de arroz ou leite), embalagens PET de refrigerante, plásticos mistos (como CD e DVD), sacolinhas plásticas e plástico filme (desde que estejam limpos).
    Pilhas: podem ser jogadas no lixo comum, mas são nocivas ao meio ambiente, pois contêm pequenas quantidades de metais pesados. Ao longo de muitos anos, esses metais pesados vão se acumulando na natureza, podendo se transformar em um grande problema ambiental. O ideal é enviá-las para reciclagem, mesmo que isso não seja obrigatório. Uma boa idéia pode ser usar pilhas recarregáveis, que duram mais e não precisam ser jogadas fora.
    Lâmpadas fluorescentes: assim como no caso das pilhas, também podem ser jogadas no lixo comum. Só que contêm mercúrio na forma de vapor, um resíduo perigoso que, no momento em que a lâmpada se quebra, pode ser liberado para o ar, prejudicando o ambiente e a nossa saúde. O ideal é enviar para a reciclagem. Mas fique atenta: só as lâmpadas fluorescentes são recicláveis. As outras devem ser mandadas para o lixo comum.
    Eletroeletrônicos: algumas partes podem ser reaproveitadas, mas os aparelhos precisam ser encaminhados para locais específicos que façam a reciclagem. Isso porque a maioria dos eletroeletrônicos tem metais pesados em sua composição - como chumbo e mercúrio - que, quando são manuseados ou dispostos de maneira inadequada, oferecem risco à nossa saúde e ao meio ambiente.
    O ideal é fazer uma pesquisa pela internet para saber que entidades podem aproveitá-los. Vale visitar os sites da Associação Brasileira de Excedentes , do Museu do Computador e do Comitê de Democratização da Informática. Como alguns fabricantes estão aceitando alguns de seus produtos de volta para encaminhá-los para a reciclagem, pode ser interessante dar uma ligada no Serviço de Atendimento ao Consumidor para saber se (e como) isso pode ser feito.
    Embalagens longa vida: podem e devem ser recicladas, mas existem empresas e entidades especializadas nesse trabalho. Uma boa idéia é consultar o site Rota da Reciclagem para saber onde encontrá-las na sua cidade.
    Você é ecologicamente correta? Faça o teste!
    Também podem ser reciclados:

    - Materiais feitos em PVC rígido, como canos.
    - Tubos de pasta de dente e outras embalagens de produtos de higiene e beleza, de preferência vazios ou limpos.
    - Canetas esferográficas sem a carga, só a capa.
    - Disquetes e fitas cassetes, que têm a parte exterior feita de plástico. A fita magnética que vai dentro e não é reciclável, deve ser descartada.
    - Pedaços de materiais ou produtos de pequena dimensão - como de papel ou plástico ou de metal, como pregos e grampos. Como são pequenos, devem ser juntados em potes para enviar à reciclagem. O ideal é separar por tipo de material.



    COP-15

    Texto resulta de 2 anos de preparação e 2 semanas de encontro. Documento sem valor legal é composto por 12 parágrafos.

    Era para os países assinarem cortes de gases-estufa segundo as recomendações científicas do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, explicadas em detalhes ao mundo em 2007 .
    Mas o fruto de dois anos de preparativos e duas semanas de conferência foi um texto com duas páginas e meia (nem isso). Não tem as metas. Vem com algumas cifras, mas sem explicar como o dinheiro será captado e administrado.

    O texto disponível em outra dica neste site é uma declaração de intenções. Não tem efeito vinculante, mas mesmo que tivesse, não vincularia ninguém a nada muito decisivo. Os países admitem que de fato é bom evitar uma alta da temperatura em 2°C neste século, concordando com os cientistas (parágrafo 1).
    Daqui a cinco anos volta-se ao debate para ver se não é ainda melhor deixar escrito que é sensato tentar impedir uma alta de 1,5°C (12º e último parágrafo). É um afago para Tuvalu e outras ilhas, que podem desaparecer sob as águas com uma alta da temperatura superior a um grau centígrado e meio.
    O “detalhe” da redução das emissões a médio prazo (2020) fica para mês que vem, mais precisamente até o dia 31 de janeiro. Os países deverão providenciar "informações nacionais" (o “nacionais” é para ressaltar a soberania das partes e aplacar a ira chinesa) contando para a ONU como estão combatendo o aquecimento global - ou não. Isso está no parágrafo 4.

    Objetivos de longo prazo (2050) não foram mencionados.

    No papel não há metas, mas há menção a dinheiro (parágrafo 8). Não significa que ele vai de fato pingar, porque o texto, que não tem força legal, não explica quais mecanismos institucionais seriam responsáveis pela gestão dos recursos.
    Está escrito que as nações ricas se comprometem a direcionar US$ 30 bilhões nos próximos três anos para ajudar nações pobres a lidar com as alterações climáticas.

    Os EUA haviam anunciado que entrariam com US$ 3,6 bilhões; o Japão, com US$ 11 bilhões; a União Europeia, com US$ 10,6 bilhões. Os US$ 4,8 bilhões que faltam hão de ser financiados por alguém.
    Entre 2013 e 2020, o aporte seria elevado para US$ 100 bilhões por ano.







    Agropecuária de Mato Grosso eleva emissão de gases em 30%

    Cultivo de soja contribui para o efeito estufa pela emissão de óxido nitroso emanado de fertilizantes

    A queda na taxa do desmate em Mato Grosso não foi de todo acompanhada pela queda de emissões de gases do efeito estufa. Uma pesquisa da UnB (Universidade de Brasília) feita em três municípios aponta um aumento médio de 30% nas emissões da agropecuária do Estado de 2001 a 2007.

    Em Sorriso, a expansão da soja foi determinante para um aumento de 20% das emissões derivadas do uso do solo no período. Em Alta Floresta, a pecuária puxou um aumento de 39%, segundo o estudo, liderado pelo biólogo Diego Lindoso.

    Em alguns municípios, o desmate já não é mais a principal fonte de emissões. A cultura da soja em Sorriso, por exemplo, respondeu por 60% das do volume de gases-estufa contabilizado em 2007 -em 2001, representava 5%. Em Alta Floresta, a expansão do rebanho bovino foi responsável por praticamente todo o aumento das emissões ocorrido no período.

    Em Feliz Natal, o terceiro município estudado, as emissões da sojicultura aumentaram 4.100% no período, mas o desmatamento não caiu tanto, e continuou a responder por quase 100% das emissões.

    Enquanto bois contribuem para o efeito estufa sobretudo com o metano da fermentação entérica, o cultivo de soja o faz pela emissão de óxido nitroso emanado de fertilizantes.

    De acordo com Lindoso, há "fortes evidências" de desequilíbrio ambiental no atual modelo econômico do Estado.

    "Sorriso tem 75% das florestas originais desmatadas e Feliz Natal, cerca de 20%", disse. "Feliz Natal tende a seguir o comportamento de desenvolvimento de Sorriso, reduzindo suas matas em detrimento da agropecuária extensiva."

    Para Rui Prado, porém, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária, os números de Lindoso estão baseados num cenário defasado, "de dez anos atrás". "Hoje produzimos muito mais em muito menos espaço. Só com a produtividade, que não entrou na conta do pesquisador, poupamos 14 milhões de hectares", afirmou. O governo de MT não questionou os números, mas disse que em 2009 as emissões já tinham caído.

    (Rodrigo Vargas)

    (Folha de SP, 23/1)




www.caravanaturismo.com.br  www.imparassessoria.com.br  www.naturezaviagens.com.br/  www.recifesilk.com.br  
Copyright © 2022. André Maia. Todos os direitos reservados.
Criação e desenvolvimento: SER Digital